Diretor superintendente do Consaúde, José Antonio Antosczezem |
Falta de medicamentos eproblemas de manutenção foram algumas das falhas encontradas
O Conselho Regional deMedicina de São Paulo (Cremesp), por meio de seu Departamento de Fiscalização,fez uma vistoria no Hospital Regional Dr. Leopoldo Bevilacqua, em dezembro de2021, e encontrou diversas irregularidades, que foram, inclusive, expostaspelos médicos do local. A instituição pública estadual é gerenciada peloCONSAÚDE, que é um consórcio de prefeituras do Vale do Ribeira.
Entre os problemasidentificados pela fiscalização do Cremesp, estão a dificuldade dosprofissionais para realização de atendimento — uma vez que havia escassez dosmateriais necessários para os procedimentos —, e plantões com horáriosabusivos. Além disso, havia falta de manutenção no hospital, fato este queprejudica o conforto dos profissionais e dos pacientes. Veja abaixo todos essesproblemas, de maneira detalhada:
Serviço
- falta demedicamentos, insumos e equipamentos básicos que fizeram o Corpo Clínico e asdiretorias do hospital cancelarem as cirurgias eletivas do mês de dezembro,medida tomada a fim de diminuir os riscos dos pacientes e para atender apenasemergências com o estoque restante;
- médicos tiveram queutilizar da substituição de medicamentos;
- escalas de plantãomédico incompletas, com lacunas e alguns profissionais permanecendo no local doplantão por mais de 24 horas
Manutenção
- falhas na manutençãoda estrutura física do hospital, ambientes com infiltração em paredes e semar-condicionado, além de aparelhos de ar condicionado deteriorados;
- aparelhos médicos comproblemas na manutenção, falta de cabos de oxímetros, mobiliário parcialmentedeteriorado
Segundo Sandro MarcioFrizzera Scardua, diretor técnico do Hospital Regional Dr Leopoldo Bevilacqua,há vários meses o local passa por dificuldades financeiras. O médico tambémdisse que houve diminuição do repasse de verbas da Secretaria de Saúde estadual,causando o aumento do endividamento do hospital e falta de pagamento aosfornecedores, que deixaram de realizar vendas e entregas de insumos e medicamentos.
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